quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Motivação no Serviço Púbico






A palavra Motivação indica o processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo e ação ou comportamento humano (MAXIMIANO, 2000).  Motivação, em suma, é o que faz alguém ou algo se movimentar. No cotidiano, vários são os fatos que geram  motivações. 

Nas organizações, a motivação tem um significado mais estreito, pois fazer não é o bastante. É necessário que se faça bem e com boa vontade. Para que haja boa vontade, é necessário ter estimulo, porém as pessoas são diferentes e por tal motivo são estimuladas de forma distinta. 

A motivação é um impulso que vem de dentro, isto é, que tem suas fontes de energia no interior de cada pessoa. No entanto, os impulsos externos, do ambiente, são condicionantes do comportamento de cada indivíduo, o que também afeta o nível motivacional (BERGAMINI e CODA, 1995).

Os indivíduos podem ser motivados pela remuneração, pela segurança e estabilidade, pela oportunidade de promoção, pelo reconhecimento do seu trabalho ou até mesmo pelo bom entrosamento dentro da equipe, depende de cada um. Hoje, é possível verificar inúmeras teorias que tentam explicar o que instiga o ser humano. Estas conjecturas, todavia, não são totais. É mais simples verificar o que provoca a desmotivação do que fazer o contrário.

As pessoas precisam se ver como um recurso estratégico das organizações, tanto nas instituições públicas quanto na esfera privada. Contudo, esta visão do servidor público é algo de difícil alcance, não apenas pela natureza da sua atividade, mas pelo critério de isonomia do serviço. 

Na esfera pública, o servidor é olhado pelos óculos de “El Caballo” (apelido para Fidel Castro), onde todos são iguais. Mas com essa visão o trabalhador indolente, que trabalha apenas dentro da sua zona de conforto, irá desestimular os cumpridores de seus deveres. 

É necessário que haja uma real gestão de pessoas, porém essa função será exercida por cada líder, por cada chefia, pois o órgão de recursos humanos nas instituições públicas tem  competido apenas para as  tarefa de admitir,  registrar legalmente,  remunerar,  controlar  e,  quando necessário,  punir  os servidores.


BERGAMINI, Cecília Whitaker e CODA, Roberto.  Psicodinâmica da Vida Organizacional. 2ª ed. - SP: Atlas, 1995
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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