A palavra Motivação indica o
processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz, incentiva,
estimula ou provoca algum tipo e ação ou comportamento humano (MAXIMIANO,
2000). Motivação, em suma, é o que faz alguém ou algo se movimentar.
No cotidiano, vários são os fatos que geram motivações.
Nas organizações, a
motivação tem um significado mais estreito, pois fazer não é o bastante.
É necessário que se faça bem e com boa vontade. Para que haja boa vontade,
é necessário ter estimulo, porém as pessoas são diferentes e por tal motivo são
estimuladas de forma distinta.
A motivação é um impulso que vem
de dentro, isto é, que tem suas fontes de energia no interior de cada pessoa. No
entanto, os impulsos externos, do ambiente, são condicionantes do comportamento
de cada indivíduo, o que também afeta o nível motivacional (BERGAMINI e CODA,
1995).
Os
indivíduos podem ser motivados pela remuneração, pela segurança e estabilidade,
pela oportunidade de promoção, pelo reconhecimento do seu trabalho ou até mesmo
pelo bom entrosamento dentro da equipe, depende de cada um. Hoje, é possível
verificar inúmeras teorias que tentam explicar o que instiga o ser humano.
Estas conjecturas, todavia, não são totais. É mais simples verificar o que
provoca a desmotivação do que fazer o contrário.
As pessoas precisam se
ver como um recurso estratégico das organizações, tanto nas
instituições públicas quanto na esfera privada. Contudo, esta visão do
servidor público é algo de difícil alcance, não apenas pela natureza da sua
atividade, mas pelo critério de isonomia do serviço.
Na esfera pública, o
servidor é olhado pelos óculos de “El Caballo” (apelido para
Fidel Castro), onde todos são iguais. Mas com essa visão o
trabalhador indolente, que trabalha apenas dentro da sua zona de
conforto, irá desestimular os cumpridores de seus deveres.
É necessário que haja uma real
gestão de pessoas, porém essa função será exercida por cada líder, por cada
chefia, pois o órgão de recursos humanos nas instituições públicas tem
competido apenas para as tarefa de admitir, registrar
legalmente, remunerar, controlar e, quando
necessário, punir os servidores.
BERGAMINI, Cecília Whitaker e
CODA, Roberto. Psicodinâmica da Vida Organizacional. 2ª ed. - SP:
Atlas, 1995
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução
à Administração. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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